Malbec: a menina dos olhos argentina


Junto ao cabernet sauvignon e ao merlot, o malbec integra o grupo de vinhos do Medoc. Nessas terras, encontram-se os famosos “vinhos negros”, batizados assim devido à sua cor: rubros intensos, púrpuras e violetas exuberantes, que se destacam por sua estrutura tânica e corpulência.

Devido à singularidade e à qualidade alcançadas em solo argentino, o malbec figura como sua variedade mais emblemática. Trata-se de uma cepa versátil, com a qual é possível elaborar vinhos jovens, rosados, espumantes e também exemplares aptos à prolongadas guardas. Em sua cor destacam-se o rubro intenso, os matizes violáceos e anis, especialmente quando jovem. Para reconhecê-lo por seus aromas, recordamos o cheiro de ameixas muito maduras ou o de marmelada de amora. Na boca, o vinho se expressa em todo seu esplendor; se é jovem, apenas uma agradável aspereza impressiona o paladar; se já tem alguns anos, é um vinho maduro, apresentando grande complexidade. Seu romance com a madeira lhe oferece aromas e sabores de chocolate, baunilha, couro e café.

Malbec de caráter jovem: com elegante expressão frutada e notas florais típicas (violetas), alegres e vivas na boca e com retrogosto médio.

Malbec com maturação discreta em madeira (de três a quatro meses): vinho de corpo pleno embora ainda sem as complexidades daqueles que descansam mais em barrica.

Grande Malbec: com tempo em barrica inferior a 10 meses. Tinto maduro, complexo e muito bem estruturado.

Fontes:
MaCNEIL, Karen. The Wine Bible. New York: Workman Publishing, 2001, p. 847-860.
Fondo: Vitivinícola Mendoza - acessado em 17 jul. 2006.


1 comentários:

Anônimo disse...

Myla, segui-te pra deixar e-mail, rs
alexpinheiro105@hotmail.com

Bjs e contatadas invenções!